domingo, 12 de fevereiro de 2017

Biografia sobre a vida da Digníssima Poeta :Cora Coralina.

Colégio: Interativa.
Trabalho de Literatura:
Biografia sobre a vida da Digníssima Poetisa :Cora Coralina.


Aluna: Kamila Almeida.


Série: 1° Ano Ensino Médio.

Goiânia- Goiás.


Ano: 2012


Sumário:


O.1- Introdução.

1.0- Como foi a vida dessa digna Escritora?


1.1- Quando e como Cora Coralina, descobriu seu talento e dom de Poetisa?

1. 2 -Poemas, Versos e Frase da Ilustríssima, Poeta Cora Coralina.

1.3- Poema sobre ser Mãe de Cora Coralina a Poetisa.

2.0 - Conclusão.

3.0-Bibliografia.

0.1 – Introdução : 

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.
Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 

1.0 – Como foi a vida dessa Digna Escritora?

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha. Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” 

1.1- Quando e como Cora Coralina, descobriu seu talento e dom de Poetisa?

Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

1.2- Poemas, Versos e Frase da Ilustríssima, Poetisa Cora Coralina :

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Autor(a):Cora Coralina.

O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.

Autor(a): Cora Coralina.

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Autor(a) :Cora Coralina.

1.3- Poema sobre ser Mãe de Cora Coralina a Poetisa.

Mãe:
Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.
Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.
Mulher, não te deixes castrar.
Serás um animal somente de prazer
e às vezes nem mais isso.
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.
Tumultuada, fingindo ser o que não és.
Roendo o teu osso negro da amargura.

Autor(a) :Cora Coralina.


2 – Conclusão:

Biografia da Poeta Cora Coralina : Cora Coralina (Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas), 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". 

Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. 

Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge. Vai para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência. Seu marido a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP). 

Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". 

Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil.

3.0 – Bibliografia.

Fonte:

“http://pensador.uol.com.br/poemas_de_cora_coralina/” 
"http://www.releituras.com/coracoralina_vida.asp"
"http: blogspot.emporiocaralina.com.br."

Observação: Proibido a reprodução total ou parcial, sem autorização previa da autora, nos termos da Lei Federal nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1.998, publicada no Diário Oficial da União de 20Fev98.

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